.--- 11 , 18 e 25 / JUlHO / 20 1 5 ( SABADO ) Ritual Aberto - 13: 30 hs

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Magia das Ervas




Magia das ervas e plantas astrais

PERGUNTA: - Por que os pretos velhos utilizam ervas?
VOVÓ MARIA CONGA -  Os filhos sabem da grande capacidade curativa das ervas e das plantas. Os princípios químicos emanados desses fitoterápicos são utilizados na magia para a cura das mais diversas moléstias. De maneira mais simples possível, podemos dizer que têm grande repercussão etérica, como fiéis potencializadores das energias vinculadas aos quatro elementos no plano físico, ou seja, o fogo, a água, o ar  e a terra, que abundam em todo o planeta por meio de vibrações próprias, e que estão presentes na constituição energética de todos os filhos e se manifestam especialmente nos corpos físico e etérico. Então, manipulamos as ervas que contêm as energias que  estão faltantes nos filhos, refazendo o equilíbrio do corpo etérico, com imediato alívio das mazelas que os afligem no campo
fisiológico.

PERGUNTA:  -  Pedimos maiores esclarecimentos sobre essas energias e manipulações. A prece fervorosa não é o suficiente?
VOVÓ MARIA CONGA: - Faz-se importante que os filhos entendam que as ervas utilizadas nesses casos são núcleos energéticos, agindo como acumuladores durante o crescimento das plantas de que são originárias. Estamos falando de energias eletromagnéticas e etéreo-físicas, em alguns casos mais potentes que as existentes na própria aura humana.
Quando as ervas são queimadas ou maceradas, obedecendo a certos rituais da Umbanda, que
impõe disciplina mental e concentração aos médiuns, conseguimos atrair energias  afins e a
cooperação dos espíritos da natureza que estão vinculados aos sítios vibratórios correspondentes. No caso de queima das ervas, seja por meio de defumações ou incensos, o potencial de energia emanado é potencializado com a egrégora mental que se  cria, dos médiuns, guias e protetores, repercutindo vibratoriamente nos planos físico, etérico, astral e mental, elevando o psiquismo dos seres, equilibrando a emotividade e exaltando as qualidades que estão inconscientes. Há uma modificação energética e magnética do ambiente e dos seres, desintegrando-se morbos psíquicos, miasmas, larvas, vibriões e bacilos astrais que ficam estagnados em ambientes e auras enfermiças.
Concordamos com a grande eficácia da prece fervorosa, que, quando emanada com súplica e  renúncia, se transforma em potente rádio-transmissor, eficaz instrumento de auxílio utilizado pelos guias e protetores. Mas, quanto aos consulentes perturbados, com o discernimento abalado, e que mal podem dizer os seus nomes, como exigir deles uma prece fervorosa? Com tamanha necessidade de ajuda, impõe-se recurso que propicie um alento imediato para que, vencida essa etapa de imobilização mórbida, possam esses filhos se utilizar do inquestionável recurso da prece.

PERGUNTA:  -  Como ocorrem os núcleos energéticos e acumuladores das plantas em processo de crescimento? Concluímos que não existe somente o mecanismo de ação fármaco-químico. É isso?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  Desde o momento em que as ervas começam a germinar, até o instante exato da colheita ou poda, sofrem influências do magnetismo planetário, intervenções astrológicas e intensa absorção das energias solar e lunar, que passam a fazer parte do encadeamento energético de suas auras, compondo o complexo físico, etéreo e astral desse vegetal. Os chamados componentes fármacos-químicos fazem parte do "corpo físico" dessa planta, sendo a parte visível do todo energético que a envolve. Manipulamos mais precisamente a contraparte etérica, sendo os princípios físicos emanados, repercussão desta, e não o contrário. Ainda falta muito aos filhos para entenderem toda a cadeia da alquimia astral.

PERGUNTA:  -  Então, não são utilizadas as ervas somente pelas suas indicações terapêuticas. Poderia dar-nos maiores detalhes dessa magia?
VOVÓ MARIA CONGA: - A magia para ser utilizada com maior efetividade no plano Terra, na dimensão em que os filhos estão, precisa do que podemos chamar de catalisadores, ou espécies de condensadores das energias astralinas manipuladas e que são direcionadas para o alvo que se deseja; nesse caso, filhos doentes e desequilibrados das mais diversas procedências, que adentram as portas dos terreiros e centros, pedindo socorro. Além do comando mental do médium, da manipulação das energias elementais e do apoio dos espíritos da natureza, necessitamos de apoios no plano físico para servir de"ponte"receptora e potencializadora dos comandos mentais realizados no Além, que atraem as energias específicas com a finalidade precípua de cura. Nesses casos, são de grande valia os banhos de ervas para descarrego dos consulentes de auras enfermiças, ou de fixação vibratória para o desenvolvimento mediúnico, e de manutenção energética nos casos de aparelhos "desenvolvidos", bem como as ervas maceradas usadas nas benzeduras realizadas durante os passes e consultas.

PERGUNTA:  -  Pode dar-nos um exemplo de manipulação de ervas e dessa magia de fitoterápicos astrais no momento de uma consulta?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  É bom deixar claro para os filhos que existe um inesgotável reservatório de energias no Cosmo. Há  plantas astrais que não existem na Terra.
Esta preta tem um saco de pano amarrado na cintura, que os filhos chamam de bornal, que pode demonstrar perfeitamente como se dá essa magia. Toda vez que estamos junto a um aparelho mediúnico, durante uma consulta,  e é bom deixar bem claro que a grande maioria dos médiuns são conscientes, sendo raríssima a inconsciência total, nos encontramos em grande sintonia, sendo que, para o aparelho educado e de elevada moral, é como se estivéssemos nos apoderado de sua mente,  ocasiões em que a irradiação intuitiva funciona plenamente, estabelecendo-se intensos laços fluídicos magnéticos de imantação. Cada vez que colocamos a mão dentro deste bornal, os espíritos da natureza, duendes e gnomos, que nos dão assistência e que estão igualmente imantados ao aparelho mediúnico e sob o nosso comando mental, buscam as essências fitoterápicas astralizadas, ou ervas do astral, nas grandes florestas da Terra e do Além, quando necessário, as quais manipulamos com o ectoplasma curador do médium, e, nesse amálgama que se forma, desmanchamos energias negativas, fluidos mórbidos, placas, larvas astrais e todas as formas-pensamentos que vão ficando grudadas na aura dos
consulentes. Deixamos emplastro específico em volta de todo o campo energético  de cada consulente, que, envolvendo todos os chacras rapidamente, se fará perceber aos sentidos dos filhos, causando o bem-estar, o alívio, a leveza e a cura.
Observações do médium:
Para o racionalismo materialista do Ocidente e seu pensamento cartesiano, e infelizmente ainda muito presente na ortodoxia exagerada de algumas doutrinas, inclusive as mais "recentes", quaisquer conceitos ou nomenclaturas que fujam à cartilha habitual são rejeitados. A definição de aura, mais relacionada ao esoterismo e  à tradição mística do Oriente, já é comprovada pelas pesquisas científicas atuais. Essa emanação luminosa que envolve os corpos humanos tem relação com a função das ondas quânticas que existem não somente em nossos cérebros mas também no espaço -tempo. Donde, a teoria segundo a qual a aura verificável aos "olhos" dos clarividentes poderia ser oriunda da freqüência das ondas quânticas do espírito observado, encarnado ou desencarnado. A menor mudança de humor
modificaria imediatamente a onda quântica entre o observador e o observado. As coisas da alma e do espírito começam a desvendar-se e se mostra a procedência verdadeira das tradições mais antigas, em especial as orientais e a dos pretos e pretas velhas, sábios magos de outrora. Para maiores informações sobre esse tema, sugiro a leitura do capítulo "Estruturas cerebrais e espirituais do ser humano", do livro  Nós somos Todos Imortais, de Patrick Drouot, publicado por Editora Nova Era.

PERGUNTA:  -  Nesse caso, seria possível toda essa manipulação sem o ectoplasma fornecido pelo médium?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  Não. No momento da consulta, o grande catalisador nas curas e trabalhos realizados é o aparelho mediúnico, verdadeiro elo de ligação do "lado de cá" com o plano Terra.

PERGUNTA: - E quanto ao banho de descarrego, qual a serventia?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  Os banhos de descarrego têm por fim eliminar cargas negativas, fluidos deletérios, morbos psíquicos e formas-pensamentos as mais variadas que ficam impregnadas nas auras dos filhos, qual limalha de ferro em grande ímã. Os pensamentos e sentimentos derivados do egoísmo, ódio, ciúme, vaidade, luxúria, inveja, criam intenso magnetismo que atrai tudo o que é ruim no Astral.
Aliado aos casos em que a sintonia mediúnica se faz presente, entidades as mais variadas,  doentes, sofredoras, às vezes maldosas e violentas, "grudam-se" nos campos vibratórios dos filhos e, com seus fluidos densos e enfermiços, agravam enormemente esses desequilíbrios, ocasionando as mais diversas doenças no organismo por um mecanismo de repercussão vibratória. Os filhos acabam sendo exaustores desses desequilibrados do Além, que se comprazem em ficar imantados quais carrapatos.
O banho de descarrego desloca essas cargas negativas, essas formas-pensamentos e a influência desses irmãos adoentados. Com a liberação desses bloqueios, restabelece-se o fluxo energético entre os corpos sutis, regulariza-se a função vibratória dos chacras e sobrevém a harmonia mental e física. Se não houver uma mudança na conduta dos filhos aturdidos por tais males, logo voltará tudo à estaca zero. Aí advém a importância da elevação moral e o semear de pensamentos positivos diariamente. É fundamental manter a mente arrumada e arejada, como se fosse casa bem cuidada. A vassoura que a manterá limpa deve ser confeccionada  de vigilância, vontade inabalável e confiança na própria consciência, já que a todos é dada a liberdade de traçar o próprio rumo, se em estrada pedregosa ou asfaltada; a responsabilidade cabe somente aos filhos.

PERGUNTA: - E o chamado banho de fixação vibratória ou ritualístico?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  São essencialmente mediúnicos. É para a fixação da vibração do aparelho à do guia ou protetor que lhe dará assistência. Varia em cada aparelho a maior ou menor facilidade de intercâmbio, sendo que os verdadeiros fatores que determinam a sintonia são oriundos de vidas passadas e do corpo astral sensibilizado pelos mestres cármicos antes da encarnação, que leva a um comprometimento mútuo, da entidade e do médium, pois todos estamos evoluindo. Como cada consciência .é uma grande história milenar, as peculiaridades são muito vastas e seria praticamente impossível classificar todos os médiuns para efeito de determinação das ervas necessárias a cada um. Na verdade, os banhos de fixação são para facilitar a adaptação vibratória do complexo físico, etérico e astral da aparelhagem mediúnica aos das entidades que estão destinadas a trabalhar com ele. São como catalisadores que o auxiliarão, já que as ervas selecionadas deverão ter semelhanças vibratórias com a das entidades e orixás, que são as vibrações cósmicas que determinam a atuação de todas as falanges da Umbanda. É como se ocorresse um assentamento vibratório, harmonizando freqüências e densidades diferentes num único diapasão.

PERGUNTA:  -  Pelo que entendemos, as vibrações de cada entidade têm relação com um orixá, havendo ervas específicas para efeito de banho de fixação? E se a vibração do aparelho é de um orixá diferente do orixá do guia ou protetor, como fica?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  Se a vibração original do médium for igual à da entidade, utiliza-se somente um conjunto de ervas próprias do orixá em questão; nesse caso, comum a ambos. Se a vibração da entidade for diferente da do aparelho medi único, deve-se utilizar as ervas próprias da vibração do médium, misturadas em proporção adequada às da entidade que lhe dará assistência, geralmente na proporção de 2 por 1, sendo que cabe a cada chefe espiritual de terreiro o conhecimento apropriado das ervas e das devidas proporções, quando de acompanhamentos mais pessoais, a fim de não se cometer assentamentos vibratórios com banhos de ervas inócuos e sem efeito positivo na sintonia medi única.
É triste ver muitos médiuns há anos em desenvolvimento e totalmente iludidos por orientadores totalmente despreparados. Estamos falando de recursos catalisadores válidos no plano físico, mas que quando mal utilizados podem prejudicar sobremaneira o desenvolvimento. Na dúvida, é melhor deixar a mediunidade ir se firmando naturalmente, por intermédio da assistência dos guias e protetores nas sessões de desenvolvimento, que se farão manifestar quando verdadeiramente existe a medi unidade-tarefa e que parte do corpo astral sensibilizado para intercâmbio com o Além, verdadeiro pólo vibratório irradiador.

PERGUNTA:  -  Para efeito de maior esclarecimento, solicitamos a menção de algumas ervas conhecidas por cada orixá.
VOVÓ MARIA CONGA:  -  As ervas devem ser maceradas e acrescidas de água limpa. Antes do banho, as folhas trituradas devem ser retiradas e jogadas fora em riacho ou mata. O derramamento deve ser do pescoço para baixo, contornando frente e costas, nunca passando pelo alto da cabeça. Mencionaremos três por cada orixá, e é recomendado o uso de ao menos duas ervas. Oxalá: arruda, guiné e jasmim; Ogum: romã, losna e tulipa; Oxossi: sabugueiro, folhas da jurema e dracena; Xangô: erva-tostão; parreira e abacate; Yorimá: eucalipto, alfavaca e bananeira; Yori: manjericão, morango e pitanga; Yemanjá: pariparoba, manacá e panacéia.

PERGUNTA: - Qual a finalidade do sal grosso?
VOVÓ MARIA CONGA:  -  É de grande utilidade nas limpezas astrais. Não é somente nos banhos de descarrego. Por ser natural, seu composto químico (cloro e sódio) é depurador e ótimo condutor eletromagnético. Tem grande impacto etérico nos corpos físico, etérico e astral, e no ambiente, sendo de grande valia nas limpezas fluídicas. Transmuta miasmas e formas-pensamentos negativas, fazendo-as retomar à natureza. Higieniza e desobstrui os chacras, gerando harmonia nos fluxos energéticos provindos do grande manancial cósmico, que "alimentam" os filhos.
 Seria de bom costume que todos pudessem colocar pequeno vasilhame com sal grosso, discretamente acomodado em local de maior movimentação e encontro de pessoas, seja no trabalho ou no lar.

Texto retirado do livro: Evolução no Planeta Azul - Ramatis